O facto de hoje
ser Domingo não implica que você se ponha aí aos saltos de alegria.
Desde logo porque
ser Domingo não significa que seja um dia sagrado. São menos de um terço do
seres humanos que assim pensa, pelo que agir como se fosse uma verdade
universal é um disparate.
Depois porque o
facto de ser Domingo não significa que seja dia de descanso. Se pensarmos na
quantidade de gente que hoje, Domingo, está a exercer o seu ofício, mesmo na
comunidade cristã (transportes, saúde, segurança, comércio, comunicações,
restauração…) constatamos que, afinal, não é um dia assim tão especial como
isso.
Reparemos ainda
que o ser Domingo não obriga a que seja o dia da família. Os horários de
trabalho e estudo, as diversas formas electrónicas de prender a atenção do
individuo e de o separar do que o rodeia, o aumento das áreas urbanas… tudo
isto faz reduzir a quantidade de gente que usa o Domingo para actividades
familiares, como refeições, passeios, lazer cultural ou desportivo em conjunto,
conversas apenas…
A única coisa que
faz com que o Domingo seja um dia diferente dos demais, para além de alguns
serviços e actividades lectivas estarem encerradas e alguns templos estarem
abertos, é o nome.
By me
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