O prazer de
banalidade de uma imagem que nada conta, que em nada se evidencia, que nem
sequer mostra aquilo que costumamos ver. Ou como costumamos ver.
E é importante a
imagem ou o tê-la feito? Nem um nico!
Que ninguém
fotografa a banalidade, o inútil, aquilo que não vemos.
Quanto mais não
seja porque os fotógrafos são gente com um sentido de organização do universo
acima da média, só se preocupando com o que sai da normalidade. Quer seja pela
estética, quer seja pelo conteúdo. Quer seja porque é apelativo, quer seja
porque é repugnante.
O conservadorismo
dos fotógrafos leva-os a sentirem-se confortáveis com a normalidade e a
registar o que dela saia, numa vã tentativa de excluir o anormal, invulgar,
incomum, fazendo com essa exclusão uma tentativa de repor o equilíbrio cósmico.
Excepto alguns.
By me
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