Aí estamos nós, de
novo, em Dezembro. E com ele as compras de natal, as promoções de natal, as
escolhas de natal, os passeios de natal, as consoadas de natal, as prendas de
natal… O consumismo de natal.
Nada tenho, em boa
verdade, contra isso. Cada um será livre de usar os recursos que tem da forma
que entender. Apesar de me incomodar a hipocrisia dos afectos a prazo e com
data marcada.
No entanto
chateia-me para além do razoável que os passeios pelas montras dos centros
comerciais e ruas de comércio tradicional fiquem pejados de familórias, bem
dispostas ou nem tanto, ocupando transversalmente todo o espaço, impedindo o
comum do cidadão de caminhar. São barreiras de três, quatro ou mesmo mais
pessoas que ocupam toda a largura dos passeios, como se mais nada ou ninguém
existisse. E que ficam particularmente desagradadas se ouvem um polido “com
licença” de alguém que quer seguir a sua vida.
Resolvi a questão,
retirando a ideia de um vídeo visto algures na net:
Uma campainha de
bicicleta!
Em querendo
caminhar e tendo o espaço assim obstruído, duas ou três campainhadas mesmo atrás
das cabeças e toda a gente salta para o lado, abrindo espaço como o mar Vermelho
perante Moisés.
Confesso que fui
mais longe e comprei uma daquelas buzinas de pêra, também de bicicleta, mas
acabei por achar ser demasiado violento. Além de ocupar demasiado espaço nos
bolsos.
Chegou Dezembro e
a época das compras e das falsas boas vontades.
Para mim, chegou a
época da campainha.
By me
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