A crise está aí! Dizem-nos os governantes, faz disso eco a comunicação social, os políticos fora do poleiro usam-no como arma e, algures onde nem sabemos bem, as agências de rating divertem-se com os seus jogos económicos.
Mas quer ela tenha sido, de facto, real, que não passe de invenção, acabou por se instalar. E disso temos nós a certeza, que o constatamos no dia-a-dia. Com os empregos e prestações sociais a minguarem, com os créditos subirem e encarecerem, com a confiança de todos abalada nos seus alicerces. E com o governo a fazer a ginástica possível, cortando nas despesas (não todas!) e tentando incrementar as receitas. Aquilo que o comum do cidadão vem fazendo faz tempo e sem grandes resultados.
Mas tem falhado aos governantes uma receita, volumosa, cuja origem está no comportamento típico dos Portugueses: o mau estacionamento de automóveis!
Fazendo contas por alto, seriam uns bons milhões de euros até ao fim do ano se as autoridades policiais deixassem de fechar os olhos a estas infracções ao Código da Estrada e se aplicassem a Tolerância Zero.
Estou em crer que se fossem destacadas, apenas em Lisboa, umas vinte patrulhas – apeadas, de automóvel, em motociclos ou mesmo nos Segway – facilmente fariam umas mil autuações por dia, entre os estacionamentos em segunda fila, em cima de curvas e paragens de autocarros, à revelia de sinalização vertical e, tão ou mais importante que todas estas, em cima dos passeios. E sendo que, ao que julgo saber, as multas por estacionamento indevido variam entre os trinta e os duzentos e cinquenta euros, imagine-se quanto arrecadaria o estado se o fizesse, mesmo que apenas aos dias úteis.
Faça-se daqui uma extrapolação para todo o país e, certamente, teríamos uma boa receita adicional.
E, para que se não tenham dúvidas da facilidade com que isto seria feito, veja-se o que sucede na Rua Afonso Lopes Vieira, em Lisboa. E reforce-se a imagem com a informação adicional de haver no fim desta rua uma esquadra de polícia e da imagem ter sido feita num Domingo.
Tem sido apanágio dos governos dos últimos tempos o recurso ao conceito de “Utilizador-Pagador”. Pois eu recomendo que se utilize também o “Infractor-Pagador”. Sem apelo nem agravo! Apenas cumprindo a lei e usando os meios técnicos e humanos já disponíveis, sem encargos adicionais para o erário público.
Texto e imagem: by me
Mas quer ela tenha sido, de facto, real, que não passe de invenção, acabou por se instalar. E disso temos nós a certeza, que o constatamos no dia-a-dia. Com os empregos e prestações sociais a minguarem, com os créditos subirem e encarecerem, com a confiança de todos abalada nos seus alicerces. E com o governo a fazer a ginástica possível, cortando nas despesas (não todas!) e tentando incrementar as receitas. Aquilo que o comum do cidadão vem fazendo faz tempo e sem grandes resultados.
Mas tem falhado aos governantes uma receita, volumosa, cuja origem está no comportamento típico dos Portugueses: o mau estacionamento de automóveis!
Fazendo contas por alto, seriam uns bons milhões de euros até ao fim do ano se as autoridades policiais deixassem de fechar os olhos a estas infracções ao Código da Estrada e se aplicassem a Tolerância Zero.
Estou em crer que se fossem destacadas, apenas em Lisboa, umas vinte patrulhas – apeadas, de automóvel, em motociclos ou mesmo nos Segway – facilmente fariam umas mil autuações por dia, entre os estacionamentos em segunda fila, em cima de curvas e paragens de autocarros, à revelia de sinalização vertical e, tão ou mais importante que todas estas, em cima dos passeios. E sendo que, ao que julgo saber, as multas por estacionamento indevido variam entre os trinta e os duzentos e cinquenta euros, imagine-se quanto arrecadaria o estado se o fizesse, mesmo que apenas aos dias úteis.
Faça-se daqui uma extrapolação para todo o país e, certamente, teríamos uma boa receita adicional.
E, para que se não tenham dúvidas da facilidade com que isto seria feito, veja-se o que sucede na Rua Afonso Lopes Vieira, em Lisboa. E reforce-se a imagem com a informação adicional de haver no fim desta rua uma esquadra de polícia e da imagem ter sido feita num Domingo.
Tem sido apanágio dos governos dos últimos tempos o recurso ao conceito de “Utilizador-Pagador”. Pois eu recomendo que se utilize também o “Infractor-Pagador”. Sem apelo nem agravo! Apenas cumprindo a lei e usando os meios técnicos e humanos já disponíveis, sem encargos adicionais para o erário público.
Texto e imagem: by me
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