segunda-feira, 21 de junho de 2010

Uma data especial


E o que teve este dia de especial?
Parece que houve por aí uns quaisquer jogos, com umas vitórias e umas derrotas mas que, felizmente, me passaram ao lado. Fugi para almoçar onde não havia televisão e foi um descanso. Aliás, até a loja de electrónica de consumo do super cá do bairro tinha, muito estrategicamente, os televisores desligados. Não havia magotes de mirones pespegados na sua frente, nem vuvuzelas, nem gritos, nem urros… O café foi tomado com toda a tranquilidade!
O que aconteceu, de facto, foi uma celebração que escapou à maioria dos humanos, ainda que tenha cuidado de a divulgar: o dia mais longo do ano ou, se quiserem um nome pomposo, o Solstício de Verão.
Na outra metade do planeta terá sido o de Inverno, com o dia mais curto.
Claro que ninguém já liga o que quer que seja a esta data: são as mesmas 24 horas de sempre, os mega ou giga bites mantêm-se e quem tem fome continua a tê-la. A vida continua! Tal como tem continuado nos últimos milhões de anos, e continuará nos próximos.
O que será importante, nesta data astronómica, é que para além das alterações cíclicas do clima, é uma das quatro datas há mais tempo celebradas pela humanidade. Junto com o dia e a noite e os ciclos lunares, o ciclo solar tem marcado os calendários, Judaicos, Astecas, Chineses ou quaisquer outros.
De pouca importância acabam por ter aqueles definidos pelo Homem, celebrando batalhas, nascimentos ou mortes: A Terra continuará a rodar em torno do Sol, queiramo-lo ou não!

Texto e imagem: by me

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