O Parlamento Europeu quer assegurar a privacidade na designada “Internet das coisas”, uma etapa futura em que a rede, através de um sistema de identificação por radiofrequência (RFID), pode criar ligações entre artigos do quotidiano equipados comchips.
Com vista a assegurar a privacidade e a protecção dos dados pessoais, Estrasburgo defende o direito dos cidadãos a “silenciarem” os chips dos objectos incluídos em coisas como bilhetes de transporte, peças de roupa, telemóveis e automóveis, entre outros artigos de uso comum.
Perante esta nova etapa, a eurodeputada socialista espanhola Maria Badia avançou com um texto em que alerta para a necessidade de se estabelecer um enquadramento jurídico europeu, com a legislação actual a adaptar-se aos novos contornos da era digital, noticia hoje o site do diário “El País”.
Para o Parlamento Europeu, “todas as pessoas devem ter controlo sobre os seus dados pessoais”, assim como devem poder, a qualquer momento, “interromper a ligação do chip dos produtos à Internet”.
Os eurodeputados reclamam ainda mais estudos acerca do “impacto das ondas de rádio na saúde”, do “impacto dos chips e da sua reciclagem no meio ambiente” e sobre “o risco acrescido de ciberperseguições”.
O texto de Maria Badia foi aprovado com 606 votos a favor, 18 contra e 17 abstenções, na mesma sessão em que outro deputado espanhol, Francisco Sosa Wagner, apresentou um documento sobre a “governação” da rede.
O documento defende uma estratégia europeia que faça frente ao que considera serem os principais desafios da Internet: “a defesa das liberdades fundamentais, a redução da vulnerabilidade aos ciberataques, a protecção dos menores face à pornografia infantil e o acesso dos cidadãos à Net”.
Em Novembro de 2005, a União Internacional das Telecomunicações, uma agência da ONU, apresentou um relatório sobre a “Internet das coisas”, enumerando quatro tecnologias que a tornariam possível. São elas as etiquetas de identificação por radiofrequência (RFID), os sensores inalâmbricos, a inteligência embebida e a nanotecnologia.
Texto: in http://www.publico.pt/
Imagem: by me
Com vista a assegurar a privacidade e a protecção dos dados pessoais, Estrasburgo defende o direito dos cidadãos a “silenciarem” os chips dos objectos incluídos em coisas como bilhetes de transporte, peças de roupa, telemóveis e automóveis, entre outros artigos de uso comum.
Perante esta nova etapa, a eurodeputada socialista espanhola Maria Badia avançou com um texto em que alerta para a necessidade de se estabelecer um enquadramento jurídico europeu, com a legislação actual a adaptar-se aos novos contornos da era digital, noticia hoje o site do diário “El País”.
Para o Parlamento Europeu, “todas as pessoas devem ter controlo sobre os seus dados pessoais”, assim como devem poder, a qualquer momento, “interromper a ligação do chip dos produtos à Internet”.
Os eurodeputados reclamam ainda mais estudos acerca do “impacto das ondas de rádio na saúde”, do “impacto dos chips e da sua reciclagem no meio ambiente” e sobre “o risco acrescido de ciberperseguições”.
O texto de Maria Badia foi aprovado com 606 votos a favor, 18 contra e 17 abstenções, na mesma sessão em que outro deputado espanhol, Francisco Sosa Wagner, apresentou um documento sobre a “governação” da rede.
O documento defende uma estratégia europeia que faça frente ao que considera serem os principais desafios da Internet: “a defesa das liberdades fundamentais, a redução da vulnerabilidade aos ciberataques, a protecção dos menores face à pornografia infantil e o acesso dos cidadãos à Net”.
Em Novembro de 2005, a União Internacional das Telecomunicações, uma agência da ONU, apresentou um relatório sobre a “Internet das coisas”, enumerando quatro tecnologias que a tornariam possível. São elas as etiquetas de identificação por radiofrequência (RFID), os sensores inalâmbricos, a inteligência embebida e a nanotecnologia.
Texto: in http://www.publico.pt/
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