Na edição electrónica do jornal “Correio da Manhã” de hoje sou informado que ocorreu um sismo de magnitude 3.9 a Sudoeste do Algarve. De Quarteira, para ser mais exacto!
Mais me dizem que não houve vítimas nem notícia de danos materiais. E remata o jornalista com o lembrete: O grande sismo de 1755 também aconteceu a Sudoeste do Algarve.
Esqueceu-se este redactor, brilhantemente informado, que as grandes cheias de finais dos anos 60, em Lisboa, começaram com um pingo de chuva.
Também não nos recordou que Hitler subiu ao poder na sequência de eleições e num país onde grassava o desemprego.
Da mesma forma não escreveu que Buda nasceu de um acto de amor ente seu pai e sua mãe.
Estes “noticieiros” de meia tigela, que vivem de provocar os sentimentos mais básicos de medo ou receio nos seus leitores, precisam de alargar o âmbito daquilo que escrevem e de aumentar a escala temporal das referências que usam.
Em alternativa, precisa o público que os lê de esperar por um grande sismo, seguido de uma valente tempestade, que os leve para um qualquer buraco esconso e profundo. Ou que venha um qualquer ditador que os censure, seguido de alguém que os perdoe.
Que eu, que não sou nem político, nem messias e muito menos deus, tremo de raiva até aos alicerces quando leio estas alarvices!
Texto e imagem: by me
Mais me dizem que não houve vítimas nem notícia de danos materiais. E remata o jornalista com o lembrete: O grande sismo de 1755 também aconteceu a Sudoeste do Algarve.
Esqueceu-se este redactor, brilhantemente informado, que as grandes cheias de finais dos anos 60, em Lisboa, começaram com um pingo de chuva.
Também não nos recordou que Hitler subiu ao poder na sequência de eleições e num país onde grassava o desemprego.
Da mesma forma não escreveu que Buda nasceu de um acto de amor ente seu pai e sua mãe.
Estes “noticieiros” de meia tigela, que vivem de provocar os sentimentos mais básicos de medo ou receio nos seus leitores, precisam de alargar o âmbito daquilo que escrevem e de aumentar a escala temporal das referências que usam.
Em alternativa, precisa o público que os lê de esperar por um grande sismo, seguido de uma valente tempestade, que os leve para um qualquer buraco esconso e profundo. Ou que venha um qualquer ditador que os censure, seguido de alguém que os perdoe.
Que eu, que não sou nem político, nem messias e muito menos deus, tremo de raiva até aos alicerces quando leio estas alarvices!
Texto e imagem: by me
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