quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Mistérios


Matar o tempo na estação de comboios suburbano leva-nos a coisas estranhas.
Uma delas é o constar aquilo que vai parar à linha, atirado, caído, esquecido.
O que me intrigou nesta planta jazendo sobre a brita, a par com as pontas de cigarro, tarolos de milho assado e outros detritos, foi o não ter visto, em parte alguma, os restos do vasos onde teria existido. Nem em plástico nem em barro, coisa nenhuma.
Atirado para aproveitar o vaso? Levado pela forte ventania da noite? Um daqueles mistérios que, por muito longe que possa ir no caminho-de-ferro, nunca descobrirei.


Texto e imagem: by me

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