Sei do presidente dos USA o conceito de “Guerra justa”, onde quer que seja!
Leio do ex-primeiro ministro Britânico que, se não existissem os argumentos de armas de destruição em massa, em relação ao Iraque, outros argumentos teriam que ser usados.
Conheço algumas declarações de países islâmicos sobre “Guerra Santas.
Com a mesma origem, oiço falar de Fatwas, sobre países e pessoas, condenadas à luz de argumentos religiosos.
Enquanto os países ocidentais baseiam as suas intervenções militares, perto ou longe das suas fronteiras, na lei dos homens, nos conceitos de justiça e na capacidade de argumentação, lá longe pega-se em armas com base em livros de fé e decretos que os interpretam.
Enquanto de um lado as decisões se alicerçam na vontade do povo e nos interesses soberanos dos países, dirigidos por uma elite sem, de facto, consultar o povo que representam, do outro os actos são decididos em função de uma lei suprema e vontade divina, por uma elite que não consulta os deuses que representam.
Enquanto de um lado se concretizam as guerras recorrendo ao poderio económico e industrial, que a recente crise demonstrou por bem frágil, o outro lado da barricada usa recursos naturais que sabemos bem finitos e o sacrifício humano em prol de uma hipotética vida melhor numa outra existência.
E, no meio destas dissemelhanças, se o são, um ponto em comum entre os contendores: aqueles que não pertencem às elites decisoras, de lei ou de fé, continuam a ser os que pagam o preço mais alto. Aquém ou além-mar, de armas na mão ou parindo uma criança.
No dia em que os fazedores de guerra, sejam eles políticos, sacerdotes ou industriais militares, estiverem na linha da frente dos combates e não na confortável retaguarda de gabinetes ou hemiciclos herméticos e dos púlpitos e templos dogmáticos, talvez que os estampidos que oiçamos sejam apenas os dos fogos de artifício e os gritos os das exclamações de alegria!
No entanto, bem curioso, somos nós, a carne para canhão, que atribui e contribui para o poder a essas classes fazedoras de guerras!
Texto e imagem: by me
Leio do ex-primeiro ministro Britânico que, se não existissem os argumentos de armas de destruição em massa, em relação ao Iraque, outros argumentos teriam que ser usados.
Conheço algumas declarações de países islâmicos sobre “Guerra Santas.
Com a mesma origem, oiço falar de Fatwas, sobre países e pessoas, condenadas à luz de argumentos religiosos.
Enquanto os países ocidentais baseiam as suas intervenções militares, perto ou longe das suas fronteiras, na lei dos homens, nos conceitos de justiça e na capacidade de argumentação, lá longe pega-se em armas com base em livros de fé e decretos que os interpretam.
Enquanto de um lado as decisões se alicerçam na vontade do povo e nos interesses soberanos dos países, dirigidos por uma elite sem, de facto, consultar o povo que representam, do outro os actos são decididos em função de uma lei suprema e vontade divina, por uma elite que não consulta os deuses que representam.
Enquanto de um lado se concretizam as guerras recorrendo ao poderio económico e industrial, que a recente crise demonstrou por bem frágil, o outro lado da barricada usa recursos naturais que sabemos bem finitos e o sacrifício humano em prol de uma hipotética vida melhor numa outra existência.
E, no meio destas dissemelhanças, se o são, um ponto em comum entre os contendores: aqueles que não pertencem às elites decisoras, de lei ou de fé, continuam a ser os que pagam o preço mais alto. Aquém ou além-mar, de armas na mão ou parindo uma criança.
No dia em que os fazedores de guerra, sejam eles políticos, sacerdotes ou industriais militares, estiverem na linha da frente dos combates e não na confortável retaguarda de gabinetes ou hemiciclos herméticos e dos púlpitos e templos dogmáticos, talvez que os estampidos que oiçamos sejam apenas os dos fogos de artifício e os gritos os das exclamações de alegria!
No entanto, bem curioso, somos nós, a carne para canhão, que atribui e contribui para o poder a essas classes fazedoras de guerras!
Texto e imagem: by me
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