sexta-feira, 7 de outubro de 2016

A ignomínia



Entro numa loja de electrónica de consumo e electrodomésticos para comprar um cabo USB. Coisa de pouca monta.
Dirijo-me ao balcão para pagar e constato que não tenho a quantia certa. E entreguei uma nota de vinte.
Acto continuo, o caixeiro tira uma caneta de sob o balcão e verifica se a nota é verdadeira ou contra-feita.
Não gostei! Mas é que não gostei nem um nico. E atirei-lhe:
“Olhe lá: você faz isso com toda a gente ou é só com os que usam barba?”
“Como?”
“Isso de verificar as notas!”
“É protocolar. Fazemos isso com todas as notas de valor igual ou superior a vinte euros.”
“Sabe: eu não ando de avião porque não aceito passar pela indignidade de suspeitarem de mim e eu ter que provar que sou inocente. Tal como você suspeitou de mim e foi verificar se eu sou ou não um passador de notas falsas. Não gosto!”
“Mas fazemos isso com toda a gente…!”
“Já percebi. Mas isso não significa que eu goste mais. Faça-me lá o meu troco. E fique com a certeza que não voltarei a passar por esta vergonha nesta loja. Não torno a pôr aqui os pés!”

Saiba-se que isto se passou hoje, 7 de Outubro de 2016, na loja “Rádio Popular” do centro comercial campo pequeno.

Vocês façam como entenderem.

By me

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