Entro numa loja de
electrónica de consumo e electrodomésticos para comprar um cabo USB. Coisa de
pouca monta.
Dirijo-me ao balcão
para pagar e constato que não tenho a quantia certa. E entreguei uma nota de
vinte.
Acto continuo, o
caixeiro tira uma caneta de sob o balcão e verifica se a nota é verdadeira ou
contra-feita.
Não gostei! Mas é
que não gostei nem um nico. E atirei-lhe:
“Olhe lá: você faz
isso com toda a gente ou é só com os que usam barba?”
“Como?”
“Isso de verificar
as notas!”
“É protocolar. Fazemos
isso com todas as notas de valor igual ou superior a vinte euros.”
“Sabe: eu não ando
de avião porque não aceito passar pela indignidade de suspeitarem de mim e eu
ter que provar que sou inocente. Tal como você suspeitou de mim e foi verificar
se eu sou ou não um passador de notas falsas. Não gosto!”
“Mas fazemos isso
com toda a gente…!”
“Já percebi. Mas isso
não significa que eu goste mais. Faça-me lá o meu troco. E fique com a certeza
que não voltarei a passar por esta vergonha nesta loja. Não torno a pôr aqui os
pés!”
Saiba-se que isto
se passou hoje, 7 de Outubro de 2016, na loja “Rádio Popular” do centro
comercial campo pequeno.
Vocês façam como
entenderem.
By me
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