Há dias que são
particularmente ricos e em nada se relacionam com dinheiro.
Foi o caso de
ontem.
Antes de um debate
televisivo, mostram uma reportagem de um homem em fase terminal com uma doença.
Quando começa o
debate, um dos intervenientes deixa o seu protesto bem claro, ao afirmar que àquele
que ali estava quase a morrer não tinha sido preservada a privacidade do
momento.
“Ah, e tal, mas a
família autorizou…”, foi a resposta da impiedosa jornalista.
“Certo, mas não
foi ele, e ele é que está naquela situação!”
Eu não faria melhor!
E agrada-me saber
que não sou o único, neste país vendido à comunicação social sem escrúpulos, a
defender que a vida privada é isso mesmo: privada.
Mesmo perante uma
carteira profissional.
By me
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