terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Zippo
"Olha lá! Então tu ainda andas com isso aí?"
"Isso o quê?"
"Isso: o isqueiro no cinto."
"Claro que sim! Os hábitos ou vícios perdem-se, mas um de cada vez. Por enquanto tratamos do tabaco. Dos Zippos falamos depois. Em qualquer dos casos, e sendo eu parcialmente responsavel pela existência de Zippos à venda em Portugal (história velha que agora não vem ao caso), mal seria se não tivesse um comigo, tal como o canivete Suiço. E nem um nem outro me deixam ficar mal. Queres ver?"
E, tirando o bendito isqueiro do seu estojo no cinto, tentei acendê-lo. Sem sucesso.
Ao fim de mais de duas semanas sem uso, a gasolina que continha, embebida no algodão do depósito, evaporara-se pelas fendas. A faísca ainda obtive, agora a chama... Se eu tivesse parado para pensar, no lugar de ser Chico Esperto, nem o teria tentado acender.
Vou ter que esperar o regressar a casa para o carregar de novo. Porque, e tenham lá paciência, um isqueiro faz sempre falta, e não apenas para acender cigarros.
By me
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