É confrangedor
constatar o conservadorismo atroz dos nossos governantes.
No entanto, neste
meu protesto não esqueço que foram eleitos pelos meus compatriotas. Ou por
parte deles, já que têm sido muitos os que têm recusado participar nos actos
eleitorais. Tal como ontem.
Neste caso muito
específico, sei que a comunidade LGBT é bastante activa e que a sua maioria
deve ter participado no acto deste domingo.
Mas sendo um país
onde a igualdade de género vai ganhando lugar, mesmo que lentamente, pode-se
deduzir que metade das mulheres portuguesas não participaram na votação de
ontem. Ou nas anteriores.
Para elas em
particular, e porque se trata da lei do aborto que, antes de mais, lhes diz
respeito muito de perto, este é um bom exemplo das consequências da abstenção.
By me
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