Vejamos as coisas
como elas são: todos os anos são especiais, com acontecimentos de relevo que
tornam o conjunto dos doze meses algo a recordar. Uns mais, outros menos.
No entanto, este
ano de 2015 tornou-se realmente especial, apesar de ainda não ter acabado. Pelo
menos no que concerne às coisas do colectivo, da sociedade, do país.
Quando não, vejamos:
- Pela primeira
vez temos um deputado eleito que necessita de uma cadeira de rodas para se
deslocar. Uma vitória de toda a sociedade.
- Pela primeira
vez desde a revolução caiu um governo de acordo com a vontade da grande maioria
dos portugueses.
- Pela primeira
vez as renovações geracionais no campo político-partidário funcionaram, pondo
de parte velhérrimas e quase fúteis divergências em prol dos interesses do país.
- Pela primeira
vez aconteceram duas manifestações opostas, uma a favor do governo, outra a
favor da oposição, ao mesmo tempo e quase no mesmo espaço. Pacificamente como
compete à democracia.
- Pela primeira
vez teremos no governo alguém de pele preta. Algo impensável ainda não há muito
tempo e uma vitória de toda a sociedade.
Os anos que virão
serão – esperemos – bem melhores que este.
Mas 2015 ficará na
história do país como um ano de viragem. Pela positiva.
By me
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