sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Campanhas e coerências



Um profissional será aquele que exerce a sua actividade a troco de pagamento.
Se for honesto, fazê-lo-á tão bem quanto pode, fazendo valer o que recebe.
Seja a pintar paredes, num acto médico, a confeccionar uma refeição ou no mundo do espectáculo.
As campanhas eleitorais enchem-se de gente em diversos campos que são pagas para fazerem o que sabem pelos candidatos. Autárquicos ou nacionais. Música, som, vídeo, artes gráficas, fotografia…
Pergunto-me se esses profissionais acreditam na mensagem que ajudam a divulgar.
Que, ao fazerem bem o que fazem, estão a dar o seu melhor para ajudar a convencer os eleitores a votarem em quem lhes paga o trabalho.
Por mim, que não tenho nenhum partido político preferido (enfim, há uns piores que outros) sempre fiz questão de, sendo especialista no audiovisual, nunca trabalhar para uma formação política enquanto freelancer. Não ajudo, dando o meu melhor, a convencer os meus concidadãos naquilo que eu mesmo não acredito.

Que um profissional, que o seja de facto, é um cidadão antes de mais.


By me

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