O conceito de “Adeus” tem
aquele saborzinho a eternidade de que não gosto.
Não há coisas eternas,
nem mesmo o universo ao que sabemos, pelo que dizer adeus, que é para sempre,
soa-me a contra-natura.
Além do mais tem um toque
de divindade, de submissão a um ente supremo, todo-poderoso e invisível, que
também me incomoda. Sou demasiadamente materialista e humano para tal aceitar,
assim, só porque mo dizem. E demasiado insubmisso também.
Prefiro, bem de longe, um
muito agnóstico e cheio de dúvidas “até logo”.
Algures no muito
relativizado espaço/tempo e no imaterial da memória nos encontraremos, nuns
mais cedo, noutros mais tarde.
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