sexta-feira, 4 de maio de 2018

200mm




Fotografar com uma objectiva fabricada em 1973 (quase meio século) é um prazer.
Não apenas pelo que sentimos quando a temos na mão, do ponto de vista de solidez, como o sabermos que, nestas coisas, a idade não é posto invertido.
Além do mais, fotografar com um 200mm fixa é saber olhar e compor sem ajustes. Para não falar na forma de calcular a exposição.
No caso, uma Soligor f/200 – 3,5. Acresce-se que tem montagem T4. Por outras palavras, o fabricante construía um conjunto óptico (lentes, diafragma, sistema de focagem) e o utilizador acrescentava atrás um anel para o sistema de câmara que usava (canon, nikon, olympus, pentax, m42, minolta, etc.)
Os únicos “defeitos passam por possuir um pára-sol incorporado que me parece pouco eficiente e ter um ligeiro e mínimo desvio para os magentas nas altas luzes. Nada que a edição actual não possa corrigir em menos de nada.



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