Fotografar com uma objectiva fabricada em 1973 (quase meio
século) é um prazer.
Não apenas pelo que sentimos quando a temos na mão, do ponto
de vista de solidez, como o sabermos que, nestas coisas, a idade não é posto
invertido.
Além do mais, fotografar com um 200mm fixa é saber olhar e
compor sem ajustes. Para não falar na forma de calcular a exposição.
No caso, uma Soligor f/200 – 3,5. Acresce-se que tem
montagem T4. Por outras palavras, o fabricante construía um conjunto óptico
(lentes, diafragma, sistema de focagem) e o utilizador acrescentava atrás um
anel para o sistema de câmara que usava (canon, nikon, olympus, pentax, m42,
minolta, etc.)
Os únicos “defeitos passam por possuir um pára-sol
incorporado que me parece pouco eficiente e ter um ligeiro e mínimo desvio para
os magentas nas altas luzes. Nada que a edição actual não possa corrigir em
menos de nada.
By me
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