“L‘image
dês objets extérieurs qu’on aperçoit dans une chambre obscure percée d’une
petite ouverture a dù certainement étre observée dans l’antiquité. Cedependant Aristote,
qui a résumé toutes les connaissances acquises à son époque, s’étonne que les
rayons du soleil passant à travers des trous carrés forment dês cercles et non pas
des figures rectiligne. Le philosophe de Stagire essaye, sans y reussir,d’expliquer
cette apparente anomalie, et ce n’est quid ix-huit siècles plus tard, dans les manuscripts
d’un artiste célèbre, que l’on trouve pour la première fois l’analyse exacte du
phénomène et son explication racionelle fondée sur la propagation en ligne de
la lumière.”
É
com estas palavras que começa o livro da imagem e que se intitula “Traité gèneral
de photographie”, escrito por Ernest Coistet e publicado em Paris em 1912.
São
522 páginas, quase papel bíblia, onde nos são descritos desde os processos de
sensibilização de superfícies, aos métodos e fórmulas de revelação, passando
por cinema, fotografia técnica, fotografia em cor, equipamentos raros, etc.
Quem
o conhecesse, então, de fio a pavio, saberia certamente muito mais e com mais
rigor que os fazedores de fotografia dos tempos correntes.
Já
não sei como me veio para ás mãos tal preciosidade. Sei, apenas porque tem a
anotação a lápis, que o preço que me cobraram foi de 20€, pese embora a
encadernação já não ser a original.
Não
ocupa lugar de destaque aqui por casa, que todos os livros, independentemente
da sua idade, têm igual valor.
Mas
possui-lo dá-me algum prazer e já nele encontrei algumas preciosidades
insuspeitas.
By me
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