quinta-feira, 21 de setembro de 2017

O livro



“L‘image dês objets extérieurs qu’on aperçoit dans une chambre obscure percée d’une petite ouverture a dù certainement étre observée dans l’antiquité. Cedependant Aristote, qui a résumé toutes les connaissances acquises à son époque, s’étonne que les rayons du soleil passant à travers des trous carrés forment dês cercles et non pas des figures rectiligne. Le philosophe de Stagire essaye, sans y reussir,d’expliquer cette apparente anomalie, et ce n’est quid ix-huit siècles plus tard, dans les manuscripts d’un artiste célèbre, que l’on trouve pour la première fois l’analyse exacte du phénomène et son explication racionelle fondée sur la propagation en ligne de la lumière.”

É com estas palavras que começa o livro da imagem e que se intitula “Traité gèneral de photographie”, escrito por Ernest Coistet e publicado em Paris em 1912.
São 522 páginas, quase papel bíblia, onde nos são descritos desde os processos de sensibilização de superfícies, aos métodos e fórmulas de revelação, passando por cinema, fotografia técnica, fotografia em cor, equipamentos raros, etc.
Quem o conhecesse, então, de fio a pavio, saberia certamente muito mais e com mais rigor que os fazedores de fotografia dos tempos correntes.
Já não sei como me veio para ás mãos tal preciosidade. Sei, apenas porque tem a anotação a lápis, que o preço que me cobraram foi de 20€, pese embora a encadernação já não ser a original.
Não ocupa lugar de destaque aqui por casa, que todos os livros, independentemente da sua idade, têm igual valor.

Mas possui-lo dá-me algum prazer e já nele encontrei algumas preciosidades insuspeitas.

By me

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