quinta-feira, 14 de setembro de 2017

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Sabemos que algo de muito errado acontece neste país quando as organizações da indústria desportiva se entendem acima das orientações das entidades oficiais.
Exemplo?
O insistirem em marcar jogos de futebol em dia de eleições, mesmo quando os estádios estão demasiado perto das assembleias de voto.
Outro exemplo?
Pode um jogador, treinador ou equivalente recusar participar num jogo alegando que a deslocação o impedirá de exercer o seu direito de voto?
Provavelmente pode, mas põe em risco o seu posto de trabalho aquando de uma eventual renovação de contrato.

O direito e dever de participar nas actividades cívicas do país não podem nem devem ser postas em causa por questões de tão somenos importância quanto jogos de futebol.

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