É
daquelas coisas estranhas mas divertidas e assustadoras ao mesmo tempo:
Um
tipo perceber que aquilo que faz tem cunho pessoal, identidade própria. E que,
mesmo quando o não quer, acaba por deixar uma assinatura na sua criatividade.
Não
sei se será coisa de que goste.
Ainda
que possa ser o resultado de se ir afinando gostos e abordagens ao longo dos
anos, também pode ser o recorrer a fórmulas feitas, ao facilitismo da execução,
à falta de originalidade.
Apesar
de andar com o espírito e a alma bem ocupados com outras coisas bem mais
importantes, tentarei a partir de agora encontrar uma outra linguagem, uma
outra estética, uma outra forma de me exprimir fotograficamente.
Entre
outros motivos para tal, o facto de pensar que se não faço algo de novo, de
diferente do que tenho feito, acabarei por “morrer”, “enquistar”, “academizar-me”
do ponto de vista criativo.
Li
algures faz tempo que um fotógrafo, se quer ter sucesso no mundo comercial da
fotografia tem que definir um estilo próprio que o diferencie dos demais e que
seja uma mais valia para os clientes.
Não
estou no mercado, não tenho que agradar a clientes. E não quero estagnar,
fazendo sempre “igual”.
Agora
não me perguntem como e se conseguirei mudar, que não faço a mais pequena
ideia.
By me
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