E é aqui que se vê
o nível do jornalismo português!
Em tudo quanto é
lado se escreve ou diz “a direita” ou “a esquerda”, querendo com estas definições
simplistas tudo nivelar.
Talvez nivelar
pelo nível de conhecimento dos jornalistas das teorias e práticas políticas de
cada formação partidária. Ou mesmo dos não partidários.
A pensarmos como
os jornalistas de serviço nos media portugueses, no parlamento e fora dele
existem apenas duas opções – esquerda e direita – e quem não é por uma é por
outra, obrigatoriamente.
A seguirmos a
linha de raciocínio de quem pensa poder moldar a opinião pública, já não há
extremos, o fiel está bem definido e as teorias políticas bipolarizaram-se.
Os radicais
co-existem na mesma caixa que os moderados, apenas que as caixas agora têm dois
rótulos possíveis: esquerda e direita.
É agora muito mais
fácil para um escriba olhar para alguém e afirmar se é de esquerda ou de
direita. Suponho que por um carimbo na testa ou piercing no nariz.
Quanto aos outros,
os não alinhados… “Oh pah! Isso não existe!”
By me
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