Não vi um ou dois,
mas cinco jornais on-line, só mesmo para ter a certeza.
O presidente da
República vai falar ao País hoje sobre a promulgação do Orçamento do Estado.
Não havendo muito
mais para dizer sobre o assunto, dois dos jornais adiantam-se em detalhes.
Um deles, o
“Público”, informa-nos que será “à hora do jantar”.
Não sei lá muito
bem qual o rigor de “hora do jantar”. Para mim é frequente jantar pelas 19
horas, que o trabalho assim mo obriga. Mas também é comum lanchar forte ao fim da
tarde porque o jantar será quase ceia.
A menos que para o
redactor da notícia seja como na anedota: “Cá em casa janta-se às 20 horas.
Quem está janta, quem não está estivesse.”
Claro que a
anedota tem um pedaço antes e a parte mais divertida é a que se lhe segue, mas
isto aqui é sério eu aqui escrevo para todas as idades e conceitos morais.
Mas a melhor
anedota vem de outro jornal, o “Diário de Notícias.”
Diz-nos quem
escreveu o texto publicado que assim o “Presidente da República evita que o
documento seja publicado em Diário da República no dia 1 de Abril (dia das
mentiras)”.
Confesso: estava sentado
com a minha caneca de café na mão quando li isto e quase que a esparramei toda
em cima das pernas com as gargalhadas que larguei.
Como se fosse de
algum modo importante para algum político o publicar ou declarar o que quer que
seja no dia das mentiras.
By me
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