Sinto-me
particularmente orgulhoso quando um homem-estátua, que não conheço que não no
seu ofício e só de passagem, quebra a sua imobilidade para me cumprimentar com
um aceno de cabeça e um sorriso.
É-me muito mais
importante isto (e em resposta a uma pergunta inaudita que me fizeram um destes
dias) que o tentar imaginar o que acontecerá quando chegar o dia em que alguém
tenha que decidir sobre os livros que fui juntando.
Tal como me é
muito mais importante saber que uma fotografia que fiz há uma vintena de anos
de uma então jovem senhorinha, serviu agora para que a sua filha lhe fizesse um
retrato pintado.
Se aquilo que
aprendemos nos livros, com uns eventuais pozinhos extras que possamos
acrescentar de nossa autoria, de nada servir para os que nos rodeiam – seja qual
for a distância no espaço ou no tempo – então foram absolutamente inúteis e
pouco importa quantos são ou o que lhes acontece.
By me
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