Por vezes,
pensando nisto e naquilo, chegamos a conclusões estranhas!
De acordo com as
lei da física em geral e da óptica em particular, uma lente positiva – ou um
sistema óptico positivo – formam uma imagem real, invertida e menor que o
objecto.
Vem nos
compêndios, aprendemos na escola e usamo-lo no quotidiano. Nas lupas, nas
objectivas, no cristalino.
O que me leva a
constatar que as imagens que temos e fazemos do mundo são, na sua essência
original, o inverso do que pensamos e com que lidamos. Para chegarmos ao
universo como o entendemos temos que inverter as imagens que produzimos, quer
sejam a da câmara ou a do olhar.
Daqui que possa
concluir, sem grande esforço, que o mundo que nos cerca e que constatamos com
as imagens que construímos, é real, verdadeiro, muito maior do que o vemos e
invertido à forma como o vemos.
Pergunto-me assim
se, sendo o universo o inverso do que vemos, será que nós, seres humanos, temo
motivos para assumirmos a importância que nos atribuímos?
E será que quando
nos travamos de razões com alguém, o facto de vermos a vida de pernas para o ar
não nos porá a ver o mundo com uma distorção diferente da do nosso
interlocutor?
E vale a pena
agredirmo-nos e matarmo-nos porque vemos e sentimos a vida do avesso?
By me
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