É interessante
reparar que fazemos da luz o motivo ou a forma de festa.
Celebramos o
regresso dos dias bonitos sem nuvens, celebramos aniversários com velas,
largamos fogo de artifício e balões de ar quente com velas, usamos as mesmas
velas para celebrar os deuses, decorar as casas, criar romance.
Indo bem mais
longe, o livro sagrado dos cristãos, que replica o livro sagrado hebreu, começa
assim – génesis 1:1:3 – “Deus disse “faça-se luz”. E a luz foi feita. Deus viu
que a luz era boa e separou a luz das trevas.”
Em oposição, o
escuro ou ausência de luz é algo de mau. As celas e quartos escuros eram (ou são)
usados como castigo, temem-se as ruas ou campos escuros sem candeeiros ou lua e
há quem nem consiga dormir no escuro total.
A luz é, assim,
uma bênção e a sua falta uma maldição.
Aqueles que não
fizerem da luz e do seu trabalhar a pedra de toque do seu ofício nunca serão
fotógrafos.
By me
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