Saio para tomar
café e comprar pão. Partilho o elevador com um vizinho.
Na conversa de
circunstância, no caso sobre a conservação do edifício, diz-me ele:
“Sim, agora alugam
estas casas a qualquer um, não importa quem seja nem de onde vem.”
Estive vai-não-vai
para lhe explicar que ele também seria segregado noutros bairros e noutros prédios
e que não gostaria. Mas creio que não entenderia.
Tal como não creio
que algum dia venha a entender porque motivo não mais lhe dirigirei a palavra,
nem mesmo para os bons-dias.
Ao fim e ao cabo,
também agora eu não quero este cavalheiro no meu prédio.
By me
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