sexta-feira, 21 de março de 2025

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Na entrada de um pequeno café, apenas com três mesas, num centro comercial num bairro bem fora de Lisboa, este aviso.

O bairro começou como uma cooperativa, teve comissão de moradores, havia competição sobre a beleza dos jardins em frente de cada prédio.

Hoje, dos quatro multibancos que já existiram resta um. O mais próximo fica do lado de lá da estrada e de um pinhal, inserido num supermercado. E nem sempre há a certeza de haver dinheiro num ou no outro.

Dos jardins restam terra batida e ervas. Do parque infantil, construído pelos moradores, pouco resta.

Mas tem um posto da GNR, um centro comercial minúsculo com 36 anos e uma densidade populacional por habitação muito elevada.

E este aviso diz-nos bastante sobre a população que o frequenta.

Soube de tudo isto porque um dos pioneiros mo contou, num misto de orgulho e tristeza. E pela boca do dono da lojinha de fotografia onde fui, por via de um anúncio on-line. Uma surpresa, o pequeno museu fotográfico que nela existe.

Já o aviso indica-me que o consumo de chá será habitual e não creio que o seja por senhoras velhotas a meio da tarde.


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