Na entrada de um pequeno café, apenas com três mesas, num
centro comercial num bairro bem fora de Lisboa, este aviso.
O bairro começou como uma cooperativa, teve comissão de
moradores, havia competição sobre a beleza dos jardins em frente de cada prédio.
Hoje, dos quatro multibancos que já existiram resta um. O
mais próximo fica do lado de lá da estrada e de um pinhal, inserido num
supermercado. E nem sempre há a certeza de haver dinheiro num ou no outro.
Dos jardins restam terra batida e ervas. Do parque infantil,
construído pelos moradores, pouco resta.
Mas tem um posto da GNR, um centro comercial minúsculo com
36 anos e uma densidade populacional por habitação muito elevada.
E este aviso diz-nos bastante sobre a população que o
frequenta.
Soube de tudo isto porque um dos pioneiros mo contou, num
misto de orgulho e tristeza. E pela boca do dono da lojinha de fotografia onde
fui, por via de um anúncio on-line. Uma surpresa, o pequeno museu fotográfico
que nela existe.
Já o aviso indica-me que o consumo de chá será habitual e
não creio que o seja por senhoras velhotas a meio da tarde.
By me
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