sábado, 14 de maio de 2016

Marco de correio



A história poderia ter acontecido em qualquer lugar. Até junto a este marco de correio, peça quase anacrónica nos tempos que correm.
Pensemos que foi, mesmo sem ter sido.

Já nem sei ao certo porque motivo (ou sei mas não interessa para o caso), acabei por estar à conversa com este casal sobre fotografia. Ele queria ir um pouco mais longe no que fazia e tinha umas ideias mais ou menos concretas sobre o material que lhe faltava.
Dica para aqui, truque para acolá, e acaba ele por me dizer que a esposa, que acompanhava a conversa mas de quem nunca havia ouvido a voz, é Colombiana.
Confessemos que não é das nacionalidades mais comuns por cá e usei o meu longo nariz para o meter na vida dos outros. E perguntei como é que uma colombiana se tinha vindo apaixonar por um português ou um português se tinha ido apaixonar por uma colombiana.
A resposta foi algo impossível de ouvir há uns 25 anos:
“Conhecemo-nos na net, apaixonámos, namorámos dois anos e fui buscá-la.”


Sinais dos tempos. Bonitos sinais, que o sorriso dela ao ouvir as palavras do seu companheiro bem o demonstrou.

By me 

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