sexta-feira, 27 de maio de 2016

Bélinhas

Não! Não são as carências de quem deixou de fumar. Já lá vão cinco meses e este tipo de coisas não me acontece.
Mas o certo é que tenho umas saudades assim como que daqui até ali das Bélinhas!
Não sei se se recordam delas:
Umas bolachas pequenas, de formato quase circular, mas só quase, bolacha por dentro, chocolate por fora, daquele chocolate que derretia mesmo nos dedos se as segurássemos por um nico mais de tempo.
Bélinhas, que se vendiam em sacos de plástico transparente, apenas com o nome, fabricante e composição, mas que lá em casa se guardavam numa lata para que ficassem fora da vista. E já se sabe: longe da vista, longe do coração e da boca.
Não sei quem as fabricava. Nem sei se quem as fabricava ainda existe. Nem sei se, fabricadas hoje, resistiriam às malhas apertadas das inspecções económicas, sanitárias, alimentares e ofícios correlativos.
Mas que se regressassem ao mercado haveriam de ser um sucesso entre miúdos e graúdos, lá isso seria.

Ai as saudades que eu tenho de me lambuzar todo com Bélinhas…!
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