domingo, 8 de março de 2015

"Equivalent"





Aos que se dedicam a produzir imagens para com elas comunicarem com terceiros:
Por favor não se atenham às questões técnicas e estéticas.
Estas são as ferramentas que usamos na comunicação. Umas mais fáceis, outras mais difíceis, são elas a tinta, a caneta e o papel que usamos para contar algo. Para comunicar.
Saber interpretar uma imagem, feita por nós ou por outros, é saber até que ponto a comunicação funcionou, é saber até que ponto o sentimento ou a história contida na imagem passa ou pode passar para quem a vê.
Mesmo que se trate de um “Equivalent” de Stieglitz.
A semiótica da imagem (nome complicado e de definição difícil) é, provavelmente, o que de mais importante acontece na fotografia. E resulta da técnica e da estética.
Sem ela… Bem, a fotografia sem ela mais não é que fotocópia do que nos certa, com tanto significado ou importância quanto a ponta de cigarro que deitei fora anteontem.

Na imagem: “Equivalent”, de Alfred Stieglitz, 1927

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