A história poderia
ter acontecido em qualquer lugar. Até junto a este marco de correio, peça quase
anacrónica nos tempos que correm.
Pensemos que foi,
mesmo sem ter sido.
Já nem sei ao
certo porque motivo (ou sei mas não interessa para o caso), acabei por estar à
conversa com este casal sobre fotografia. Ele queria ir um pouco mais longe no
que fazia e tinha umas ideias mais ou menos concretas sobre o material que lhe
faltava.
Dica para aqui,
truque para acolá, e acaba ele por me dizer que a esposa, que acompanhava a
conversa mas de quem nunca havia ouvido a voz, é Colombiana.
Confessemos que não
é das nacionalidades mais comuns por cá e usei o meu longo nariz para o meter
na vida dos outros. E perguntei como é que uma colombiana se tinha vindo
apaixonar por um português ou um português se tinha ido apaixonar por uma
colombiana.
A resposta foi
algo impossível de ouvir há uns 25 anos:
“Conhecemo-nos na
net, apaixonámos, namorámos dois anos e fui buscá-la.”
Sinais dos tempos.
Bonitos sinais, que o sorriso dela ao ouvir as palavras do seu companheiro bem
o demonstrou.
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário