“Boa tarde! Faça o
favor…?”
“Boa tarde! Eu
queria falar com o sr. Duarte.”
“Com certeza. E
quem é que quer falar com ele?”
“Eu disse que
queria falar com o sr. Duarte.”
“E quem é que quer
falar com o sr. Duarte?”
“Eu queria falar c…”
CLIC
A situação ou diálogo
repetiu-se.
Só aquando da
terceira ligação, sempre de número explícito, é que do outro lado se
identificaram. Por sinal de uma loja onde eu havia feito uma encomenda, a
avisarem-me que já lá estava o que tinha pedido.
No meio de tudo
isto, o que tem mesmo piada é ter acontecido pouco depois de eu ter feito
algumas fotografias em torno de uma vetusta cabine telefónica, que quase só
existe para turista ver. De uma época em que ninguém se lembraria de iniciar
uma conversa telefónica sem ser pela sua própria identificação.
Outros tempos.
By me
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