Não! Não são as
carências de quem deixou de fumar. Já lá vão cinco meses e este tipo de coisas
não me acontece.
Mas o certo é que
tenho umas saudades assim como que daqui até ali das Bélinhas!
Não sei se se
recordam delas:
Umas bolachas
pequenas, de formato quase circular, mas só quase, bolacha por dentro,
chocolate por fora, daquele chocolate que derretia mesmo nos dedos se as segurássemos
por um nico mais de tempo.
Bélinhas, que se
vendiam em sacos de plástico transparente, apenas com o nome, fabricante e
composição, mas que lá em casa se guardavam numa lata para que ficassem fora da
vista. E já se sabe: longe da vista, longe do coração e da boca.
Não sei quem as
fabricava. Nem sei se quem as fabricava ainda existe. Nem sei se, fabricadas hoje,
resistiriam às malhas apertadas das inspecções económicas, sanitárias,
alimentares e ofícios correlativos.
Mas que se
regressassem ao mercado haveriam de ser um sucesso entre miúdos e graúdos, lá
isso seria.
Ai as saudades que
eu tenho de me lambuzar todo com Bélinhas…!
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