terça-feira, 10 de maio de 2016

Impropérios



Leio um artigo num jornal de hoje onde se fala da venda de um palácio a uma instituição ismaelita.
O palácio, construído no início do séc. XX e classificado desde 1982, pertenceu nos últimos 25 anos a uma universidade, foi agora vendido à fundação Aga Khan.
Nada de especial até aqui. E o artigo conta-nos mais, como o valor do negócio, o destino a dar às obras de arte cedidas pela Gulbenkian, o valor estimado da reabilitação…Nada de muito preocupante.
Não fora este parágrafo, de que gosto aos montinhos e com mostarda:



“A Resolução de Conselho de Ministros refere os vários acordos e protocolos assinados desde 2005 pelo Estado português com a Comunidade Ismaelita, comprometendo-se esta, no mais recente, assinado em junho, a apoiar "ativamente os esforços da República Portuguesa para melhorar a qualidade de vida de todos aqueles que vivem em Portugal, nomeadamente através do desenvolvimento em Portugal de projetos de investigação de nível mundial naquela área [desenvolvimento científico e económico] e, em termos mais gerais, em matérias de interesse comum da República Portuguesa e do Imamat Ismaili." Este acordo confere a Aga Khan uma série de benefícios e regalias, incluindo isenção de imposto sobre rendimentos e património.”

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