Leio um artigo num
jornal de hoje onde se fala da venda de um palácio a uma instituição ismaelita.
O palácio, construído
no início do séc. XX e classificado desde 1982, pertenceu nos últimos 25 anos a
uma universidade, foi agora vendido à fundação Aga Khan.
Nada de especial
até aqui. E o artigo conta-nos mais, como o valor do negócio, o destino a dar às
obras de arte cedidas pela Gulbenkian, o valor estimado da reabilitação…Nada de
muito preocupante.
Não fora este parágrafo,
de que gosto aos montinhos e com mostarda:
“A Resolução de
Conselho de Ministros refere os vários acordos e protocolos assinados desde
2005 pelo Estado português com a Comunidade Ismaelita, comprometendo-se esta,
no mais recente, assinado em junho, a apoiar "ativamente os esforços da
República Portuguesa para melhorar a qualidade de vida de todos aqueles que
vivem em Portugal, nomeadamente através do desenvolvimento em Portugal de
projetos de investigação de nível mundial naquela área [desenvolvimento
científico e económico] e, em termos mais gerais, em matérias de interesse
comum da República Portuguesa e do Imamat Ismaili." Este acordo confere a
Aga Khan uma série de benefícios e regalias, incluindo isenção de imposto sobre
rendimentos e património.”
By me
Sem comentários:
Enviar um comentário