Pese embora a feira do livro de Lisboa seja um evento com alguma
projeção, faz tempo que deixei de ser cliente.
Não que a leitura tenha perdido interesse para mim. Não que a
pilha de livros “para ler” tenha diminuído. Não que deixasse de ter cantinhos
de leitura aqui em casa, variando apenas no tipo de livro e no horário de
leitura. Nada disso.
Acontece apenas que visitar a feira do livro é algo exaustivo.
Por um lado porque haverá que lutar com os demais visitantes para
conseguir ver com algum conforto os títulos em cada banca.
Por outro porque um dos temas que mais me interessa – imagem – não
é um tema popular, pelo que haverá que vasculhar cada banca (ou quase todas)
para encontrar algo sobre o assunto.
Acrescente-se que a feira é ao ar livre e com ele, mesmo que só
haja uma leve brisa, o cheiro dos livros, novos ou mais antigos, desaparece. E esse
é um prazer raro.
Passei a preferir ir frequentando as livrarias ao longo do ano e
ir metendo o nariz nas secções que me interessam. Quer porque saiba de antemão
onde ficam, quer porque pergunte por elas.
Tem ainda esta preferência a vantagem de se encontrarem nas livrarias,
com porta para a rua ou com porta para o corredor, exemplares que nunca teriam
lugar na feira, considerando o espaço reduzido de cada banca.
Porque ontem entrei numa livraria, veio este.
Pentax K1 mkII, SMC Pentax 24mm 1:2,8
By me
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