domingo, 30 de março de 2025
Opções
sábado, 29 de março de 2025
Momentos
Foi um dos meus momentos mais marcantes na vida!
Eu pegava ao serviço ainda antes do nascer do sol, mas não
queria perder o evento: a passagem de Venus entre a Terra e o Sol, que
aconteceria bem de manhã, quando o meu trabalho me impedia de estar num bom
ponto de observação.
Apesar disso, montei um sistema protector que me permitiria
olhar para o sol sem ferir os olhos e levei-o para o trabalho. Deixei-o em cima
de uma mesa para que qualquer colega, numa pequena pausa, pudesse dele
aproveitar. Tal como eu.
Quando foi a minha vez o impacto foi enorme: ver aquele
ponto negro movimentar-se em frente do disco luminoso e saber que o que estava
a acontecer não apenas não dependia de nós, humanos, como estava a ver algo do
passado em tempo real.
Isto porque a distância Sol-Terra é de cerca de 8
minutos-luz, donde aquele movimento, perceptível em termos e escala humana,
tinha acontecido uns 6 minutos antes.
Sempre soube da nossa insignificância no universo. Pensamento
racional e emocional. Mas senti-lo de facto, ali ao vivo, na pele (ou nos
olhos), foi algo que nunca esquecerei.
Hoje aconteceu um eclipse parcial do sol, visível em
Portugal. Mas não visível da minha janela. Como não tenho como fotografar uma
situação dessas (há que proteger a visão e a câmara!), e como nem sequer tinha
ainda tomado banho, deixei-me ficar por casa, apercebendo-me do seu efeito pela
redução de luz aqui na rua. Dizem que esse fenómeno astral faz reduzir em 20% a
produção de energia solar.
O que vêdes na imagem é uma Lua cheia, menos prejudicial mas
igualmente bonita. É uma forma de a fotografar mesmo não tendo aquele
equipamento todo XPTO que custa fortunas.
By me
Desafios pessoais
sexta-feira, 28 de março de 2025
terça-feira, 25 de março de 2025
segunda-feira, 24 de março de 2025
Não há fome que não dê em fartura!
Há já uns anos encontrei na Feira da Ladra este alicate de um Pica. Perdão, de um cobrador ou revisor de autocarro ou comboio.
Achei graça ao achado, não apenas pela raridade mas também pelo simbolismo: o “Trinca Bilhetes” era o terror dos borlistas e apanhar com ele na cabeça ou nos nós dos dedos era particularmente doloroso.
O alicate era o símbolo da tirania!
Há uns dias, numa feira de colecionismo (onde fui pela graça do tema e sem intenções de gastar dinheiro) encontro uma banca cheia de bilhetes de autocarro. De vários valores, de 0$80 a 7$50, alguns com publicidade no verso. Interessante e apelativo a memórias distantes.
Mais à frente, noutra banca, um guia da carreiras da Carris, com percursos e horários. Data? Está na capa: 1967. Um ano depois começava eu a ser passageiro a solo a caminho da escola ou liceu.
Lá acabei por gastar algum (muito pouco), pensado em crónicas e fotografias.
Em casa, dei voltas e mais voltas para descobrir onde parava o bendito alicate. Sem sucesso até ter desistido e optado por uma estratégia diferente: quando o encontrar, e vai ser quando menos esperar, logo trato de abordar o assunto. Acabei por o encontrar hoje de manhã, numa caixa cheia de muitas outras tralhas.
Há pouco completei o ciclo: ao ir consultar um livro, que descobri ter sido adquirido em 2002 e numa livraria entretanto fechada, encontrei um marcador de página especial: um bilhete pré comprado (um BUC) de duas viagens. Um símbolo de transição entre o cobrador e a bilhética electrónica. E o início do fim do uso do alicate.
Falta-me, para completar a “coleção”, a mala do cobrador, em cabedal e com as divisórias para notas e moedas e transportada a tiracolo, e o estojo do alicate, com correia de travamento e mola, usado no cinto.
O ter DNA (Data de Nascimento Antiga) faz-nos ter estas memórias e, no caso de alguns, os objectos de então.
Nota adicional para os mais novos ou não naturais das grandes cidades: à época destes bilhetes coloridos, as viagens urbanas eram pagas em função da distância percorrida, tal como hoje nos comboios ou carreiras de longo curso.
Aquando da cobrança era furado com o alicate o número correspondente ao local de embarque. Em função do preço pago assim ficava definido o limite da viagem.
Pentax K1 mkII, Tamron SP Adaptall2 90mm 1:2,5
By me
domingo, 23 de março de 2025
Sorte e azar
Como não penso em usar estes utensílios domésticos por
muitos anos, nem me importo com o espelho quebrado há muito.
Mas, pensando em quando o quebrei, talvez se justifique o
que me tem acontecido nestes últimos tempos.
Pentax K1
mkII, Tamron SP Adaptall2 90mm 1:2,5
By me
sábado, 22 de março de 2025
Valores não materiais
Estive recentemente numa lojinha de fotografia a boa
distância de casa para ir buscar este conjunto. Estava anunciado on-line, o
preço parecia-me simpático e fui até lá.
Nem a câmara nem a objectiva estão em perfeitas condições,
mas nada que impeça o seu funcionamento. Já o flash, não sendo novo, tem a
caixa de origem e está perfeito. Qualquer um destes itens fica muito bem com o
restante que aqui tenho.
Mas há dois aspectos que tornam este conjunto menos comum.
Começando pela tampa traseira da objectiva: é de metal. Já as
tinha visto assim, tanto as das objectivas como as de corpo, mas sempre
relativas a sistemas com montagem M42, nunca de baioneta PK. Suponho que tenha
sido aqui colocada para compor o conjunto.
O que é realmente curioso é a correia, que não sei se de
origem se de um freelancer. Contem ela duas bolsas, uma em cada extremo, que
tive dificuldade em entender a sua utilidade. Mas têm o tamanho exacto para,
numa delas, guardar as pilhas da câmara e na outra (são iguais) guardar as
tampas do suporte de flash e do visor. Fazem-me recordar alguns estojos em
couro para transportar filtros que tinham um pequeno rasgo para ser colocado na
correia, estando eles sempre disponíveis. Mas é um acessório arcaico, algures
dos anos ’60, que não vejo à venda faz muito tempo.
Por aquilo que pude saber por quem me vendeu o conjunto,
câmara e flash chegaram-lhe às mãos em momentos diferentes por troca por
câmaras mais recentes que vendeu.
São estes detalhes, bem como a sua história, que acrescentam
valor não material às peças que aqui vou tendo.
Pentax K1
mkII, Tamron SP Adaptall2 90mm 1:2,5
By me
sexta-feira, 21 de março de 2025
Anúncios
Na entrada de um pequeno café, apenas com três mesas, num
centro comercial num bairro bem fora de Lisboa, este aviso.
O bairro começou como uma cooperativa, teve comissão de
moradores, havia competição sobre a beleza dos jardins em frente de cada prédio.
Hoje, dos quatro multibancos que já existiram resta um. O
mais próximo fica do lado de lá da estrada e de um pinhal, inserido num
supermercado. E nem sempre há a certeza de haver dinheiro num ou no outro.
Dos jardins restam terra batida e ervas. Do parque infantil,
construído pelos moradores, pouco resta.
Mas tem um posto da GNR, um centro comercial minúsculo com
36 anos e uma densidade populacional por habitação muito elevada.
E este aviso diz-nos bastante sobre a população que o
frequenta.
Soube de tudo isto porque um dos pioneiros mo contou, num
misto de orgulho e tristeza. E pela boca do dono da lojinha de fotografia onde
fui, por via de um anúncio on-line. Uma surpresa, o pequeno museu fotográfico
que nela existe.
Já o aviso indica-me que o consumo de chá será habitual e
não creio que o seja por senhoras velhotas a meio da tarde.
By me
Credibilidades
Hábito antigo: em saindo de casa, mesmo que só para ir beber
um café ou comprar cigarros, levo uma câmara comigo.
Tanto faz ser ou não digital, tanto faz ser uma câmara
reflex ou de bolso, tenho sempre (ou quase) uma câmara comigo. Neste último ano
e meio tenho alternado entre uma Pentax K1 e uma Pentax K50, variando apenas na
objectiva, que depende de como me sinto.
Morava eu, aquando deste episódio, perto de uma escola onde
a fotografia e o vídeo fazem parte do curriculo. Volta e meia lá via eles ou elas
a fazerem alguns exercícios e, nariz comprido é o meu, metia conversa para
simplificar aquilo que me parecia estarem a complicar. E referia a minha
experiência em ambos os campos para que pelo menos me ouvissem.
Um dia decidi sair com esta câmara: uma Pentax K-x. O
objectivo era habituar-me a ela, que era coisa recente no meio da minha tralha.
Pois nesse dia fui abordado por três vezes por jovens dessa
escola perguntando-me se eu seria fotógrafo. Uma vez ao balcão do café onde me
encontrava, de permeio com uma dezena bem medida deles, as outras duas na rua,
em grupos de dois ou três.
Acredito que a minha “saída do anonimato” tenha sido a côr da
câmara, pouco comum como se entende. Aliás, comprei-a exactamente por isso.
Não me questionaram sobre a qualidade dela em comparação com
outras. Apenas os olhos se prenderam por parecer um brinquedo pendurado no
ombro.
Pergunto-me qual seria a reação dos seguranças se eu
comparecesse num evento formal e oficial, com todas as credenciais devidas, e
transportando esta câmara para fazer o meu trabalho. Ou que diriam os noivos se
eu fosse contratado para fotografar o seu casamento com uma câmara branca. Ou
vermelha. Ou azul. Ou verde.
Mas ficariam satisfeitos ou mais tranquilos que eu a
guardasse no saco e de lá tirasse uma Pentax K100D, preta, uns bons anos mais
antiga, com metade da resolução e com um sensor bem mais antigo.
“Os olhos também comem” e na fotografia isso também se
aplica ao fotógrafo em todos os sentidos.
Pentax K1
mkII, Tamron SP Adaptall2 90mm 1:2,5
quinta-feira, 20 de março de 2025
quarta-feira, 19 de março de 2025
Uma questão de memória
A minha memória para nomes nunca foi boa e, com o tempo, não
melhora. Aliás, de manhã tenho que repetir para o espelho “este é o JC”, só
para garantir que não esqueço.
Mas para outras coisas, ela é perfeita, ou muito perto
disso. Um desses casos é o que acontece com estes objectos.
Encontrei este cálice numa montra de uma loja de velharias
em Sintra. Dizia um cartaz na montra que eram doações e que o lucro revertia para uma associação de apoio a animais
abandonados. Nunca quis discutir o negócio. Mas achei graça ao objecto e fui
por ele.
Se bem recordo pediam 3 euros por ele e não me fiz rogado. Percebendo
que tinham cliente, apresentaram-me duas taças: esta e uma outra em aço polido.
Não faziam pandam perfeito, mas por oito euros (a de aço veio por dois e sei
isto porque ainda têm as etiquetas) não as quis deixar.
Pese embora não tivesse utilidade imediata, o simples
desafio de as fotografar seria suficiente. E o imaginar que poderiam ter feito
parte de um altar de uma capelinha de uma quinta dá-lhes outro valor. Emocional
ou não.
O negócio aconteceu há mais de dez anos e ainda me recordo
dele. E não deixo de passar por aquela montra, não vá encontrar algo com a
mesma utilidade para mim que estes cálice e taça.
A minha sorte é que, das muitas inutilidades que tenho vindo
a comprar para fotografar, algumas primam pela raridade, que não pelo valor,
pelo que as tenho vindo a conservar e, de quando em vez e em mexendo em caixas
e sacos, dou com elas.
Ou, em tendo um texto ou ideia geral para ilustrar, vou por
elas, algures no meio de muitas outras.
Claro que há sempre o prazer imenso de as fotografar ou, por
outras palavras, escrever com luz. Mas isso é outra história.
segunda-feira, 17 de março de 2025
O fazer da coisa
domingo, 16 de março de 2025
Frascos
Encontrei estes dois numa loja de objectos de vidro, em
Lisboa.
Fui a ela de propósito, por via de um galheteiro que me
convencesse, mas nada me prendeu a atenção.
Excepto estes frascos. Caiu-me em cima um manto de nostalgia
que me fez retroceder muitos anos, aos meus tempos de catraio. Na casa de
família havia-os iguais, no formato e cores de tampa mas francamente maiores,
talvez com o triplo da capacidade. O que não estranho, já que éramos seis
sentados à mesa todos os dias.
Tinham, ou têm, uma característica que hoje é francamente
rara de encontrar: a robustêz. Vidro grosso, capaz de não se importar se
escorregar das mãos e embater na pedra do balcão ou pia. Os de hoje, por
bonitos que sejam, ficam logo lascados ou mesmo em cacos com pequenos
acidentes.
Na época em que os recordo, esses acidentes não poderiam
acontecer, que a substituição custava dinheiro. E esse não abundava. Além do
mais, aquilo que se guardava nestes frascos eram comprado a granel e pesado no
balcão da mercearia ou venda, não havendo sacos de plástico onde pudessem ser
guardados em casa. Na melhor das hipoteses, ficaria nos cartuchos de papel
pardo riscado onde era transportado para casa, com o topo fechado e dobrado e
um cordel a garantir que não se abriam.
Esperaram eles, os frascos, que tivesse inspiração para a
fotografia e as palavras já aqui andassem a bailar. Foi hoje, nesta viagem aos
meus tempos de catraio, que os estreei com recheios apropriados à forma, função
e memória.
Pentax K1 mkII,
Tamron SP Adaptal2 90mm 1:2,5
By me
sexta-feira, 14 de março de 2025
Velharias
quarta-feira, 12 de março de 2025
Memórias
segunda-feira, 10 de março de 2025
sábado, 8 de março de 2025
Calçada de Carriche
quarta-feira, 5 de março de 2025
Soluções faça você mesmo
Um dos problemas que afecta muita gente é o espaço. Melhor
dizendo, a falta de espaço. Principalmente a falta de espaço na mesa de
trabalho.
Não importa quão grande seja, estará sempre cheia de coisas.
Aquelas que estão a ser usadas, as que foram usadas há pouco, as que estiveram
em uso a semana passada, as que estão ali porque ainda não foram colocadas no
devido lugar, as que ficaram ali já nem se sabe bem porquê... as mesas de
trabalho estão sempre cheias.
Mas há um objecto que entra e sai da mesa (ou pode entrar)
amiúde e para o qual nem sempre há lugar seguro porque a mesa está cheia. Ao
meio não há lugar, na beira da mesa pode cair, ali está demasiado perto da
caneca de café, acolá está à frente de algo... nunca há o lugar certo e seguro para
pousar a câmara em cima da mesa.
Encontrei eu uma solução: um grampo fixado na beira da mesa
mas não no caminho dos braços, uma cabeça de monopé com ajuste de “tilt” e uma
base de fixação rápida.
Colocado o conjunto no local certo da mesa, nunca haverá
nada em cima dele que impeça ou atrapalhe o pôr ou retirar da câmara. Nunca
acontecerá entornarmos um café em cima porque fica um pouco subida. O encaixe rápido
permite segurança, impedindo que caia mesmo que lhe demos um toque acidental.
Nenhuma destas peças se encontram à venda nas lojas dos
centros comerciais e dificilmente nas de bairro. Haverá que procurar no
comércio que abastece os profissionais ou encomendar pela net.
As peças que uso são da marca Manfroto, mas qualquer marca
serve desde que satisfaça dois requisitos: robustez dos materiais e facilidade
no seu manuseio; compatibilidade entre o sistema de fixação com o ou os existentes
nos tripés que usamos.
Desde que montei este sistema, colocado na secretária ou
numa prateleira de uma estante ao alcance do braço, a minha tranquilidade ao
trabalhar sentado à mesa aumentou exponencialmente.
Pentax K1 mkII, SMC Pentax-FA 100mm 1:3.5 macro
By me
terça-feira, 4 de março de 2025
Vira-bicos fotográfico
Sejamos honestos: não há objectos bons ou maus, éticos ou
não éticos.
O que há, antes sim, são os usos que são dados aos objectos
e as classificações que lhes damos. E estas dependem do local e da respectiva
cultura vigente.
O que aqui se vê é um gadjet dos anos ’70 e ’80 que tem
inscrito o seguinte: “Panagor mirror circle anglescope”. Fabricado no Japão. Veio
parar às minhas mãos no meio do equipamento fotográfico que herdei de meu pai.
A sua função é fotografar a 90º com o seu eixo, usando um
espelho no seu interior e estando acoplado a uma objectiva. De origem tem uma
montagem serie VII para receber um anel de adaptação para usar na objectiva
Sejamos honestos de novo: o uso mais comum de tal gadjet é
fotografar para o lado parecendo que se está a fotografar em frente. Fotografias
discretas, feitas às escondidas, captando o que supostamente não se deveria
captar. Pouco ético, convenhamos.
Poderá ter um outro uso: fotografar tectos pintados ou
zimbórios sem que se tenha que inclinar a câmara 90º para cima. Ou a ponta dos
nossos sapatos sem que tenhamos que dobrar as costas até partir.
Se bem conheci meu pai, terá sido para fotografar monumentos
que o terá comprado.
Hoje já não se deve fabricar e só o encontro enquanto
velharia em sites e leilões on-line.
Um destes dias ponho-o na mochila e vou fazer uma ronda por
algumas igrejas e palácios das redondezas.
Pentax K1
mkII, Tamron SP Adaptal2 90mm 1:2,5
segunda-feira, 3 de março de 2025
Medos e mudanças
domingo, 2 de março de 2025
Talvez não fotógrafo
Raridade?
O conceito de “raro” é algo que varia no tempo e no espaço. E
no conhecimento de quem o classifica.
Encontrei esta peça on-line. Melhor dizendo, foi um amigo
que me propôs o negócio, contactado-me on-line, sabendo-me fã da marca. Mesmo sem
saber o seu estado de conservação aceitei de imediato.
Isto porque de entre o que não sei, o haver projectores de
slides de marca Pentax era um dos assuntos. E acabei sabendo que tinham
fabricado quatro modelos, sendo que um deles teve duas versões. Esta terá sido
a primeira.
Para além da surpresa da sua existência, some-se a
curiosidade do nome da objectiva. Fabricada na alemanha nos inícios dos anos ’70
carimbada com “pro-Takumar” para deixar bem claro que tinha sido feita para
equipamento Pentax, que usava então o nome Takumar para as suas objectivas. Subtilezas
comerciais.
Este projector necessita de uma séria limpeza e de alguns ajustes
na sua mecânica. Coisa que acontecerá em havendo oportunidade. Até lá, ocupará
um lugar de destaque aqui em casa pela raridade do objecto. Pelo menos no
mercado português. E por ter vindo projectar mais um pouco de conhecimento na
imensidão daquilo que não sei.
Pentax K1
mkII, Tamron SP Adaptall2 90mm 1:2,5
By me