quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Aviso



Quero uma escola para as nossas crianças que se baseie na igualdade na diferença e na fraternidade.
Não quero uma escola que use ferramentas didácticas que incentivem à discriminação pelo sexo, credo ou cor de pele.
Que os livros e discursos que o incentivem se destinem a adultos faz sentido. A liberdade de expressão também é uma pedra basilar da sociedade que idealizo. Os adultos têm, em princípio, capacidade de discernir entre o que é bom e o que é mau. E o facto de ter em casa a bíblia e o “mein kampf” não faz de mim nem cristão nem nazi.
Mas a criança de tenra idade não sabe fazer essas distinções entre o bem e o mal, o certo e o errado. Aprende-o com os adultos e com aqueles em quem confia.
Darem-lhes instrumentos lúdicos de aprendizagem que incitem à discriminação (sexo, credo, cor) é o equivalente a fazerem-nas frequentar madraças ou juventudes social-nacionalistas: saem de lá convencidas de serem aqueles preceitos os correctos para a vida.
Fazerem crianças aprenderem por livros infantis que o certo é a discriminação (sexo, cor, credo) é equivalente a fazerem-nas acreditar nas teorias criacionistas, considerando como blasfémias as evolucionistas. E isto, recorde-se, acontece em países ditos “civilizados”.

O Index foi horrendo. E ao longo dos tempos temos assistido a diversas queimas de livros, actos quase tão violentos quanto as queimas de bruxas.

Mas no tocante à literatura infanto-juvenil há que ter cuidado com os conteúdos do que se lhes entrega para lerem e aprenderem. Tal como o que lhes mostramos na pantalha.

By me

Sem comentários: