quinta-feira, 10 de agosto de 2017

As mamas e a fotografia

Imaginemos que estou numa esplanada. Numa praça ou à beira-mar.
Duas mesas ao lado está uma mulher com uma T-shirt justa e bonita.
Imaginemos que me levanto, com a minha câmara na mão, que me dirijo a ela e, com toda a frontalidade, lhe digo:
“Posso fotografar-lhe as mamas? São bonitas e apelativas e gostaria de as mostrar ao mundo.”
O mais provável seria eu ouvir uma recusa, quiçá pouco simpática. Talvez mesmo com um copo ou chávena voando na minha direcção.
E quem estivesse nas mesas circundantes haveria de me apupar, com apodos pouco reprodutíveis junto da minha avozinha.
Mas se conseguisse eu fazer essa fotografia sem dizer coisa alguma a essa mulher e teria mais tarde um coro de aplausos pela beleza da imagem e seu conteúdo.
Agora imagine que essa mulher é você mesma. Ou a sua esposa. Ou filha, ou irmã.


Termino aqui, com este exercício de imaginação, o expor as minhas opiniões sobre o caso da supertaça.

By me

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