quinta-feira, 9 de março de 2017

Palavras



Gosto de brincar com as palavras, pese embora não seja um linguista.
As origens, os significados, como são ou foram compostas…
Muitas são divertidas, considerando o múltiplo significado que se lhes podem atribuir. Por exemplo: prefixo “pan”, significando “todos” e a palavra “panqueca”.
Com outras palavras sou rigoroso, bem rigoroso. O “filmar” ou o “gravar” um vídeo, o “tirar” ou o “fazer” uma fotografia, a “máquina” ou a “câmara” fotográfica…
Outras há que são tão fortes, com significados tão profundos que, mesmo andando abastardadas como têm andado, evito usá-las. Corre-se o risco de serem mal interpretadas, transfigurando aquilo que são naquilo que o corriqueiro linguajar lhes atribui.
Nestes casos prefiro usar outros termos que, apesar de não fortes ou significantes, não estejam avacalhados e cujo significado se aproxima do real.
Exemplo: amar. Ama-se um prato de sopa, ama-se um modelo de telemóvel, ama-se um cantor ou um político… Eventualmente também se ama quem adormece e acorda connosco na cama. Prefiro eu usar outros verbos ou formas verbais que, mesmo que corrompidas à luz de um português correcto, levem quem pronuncia e quem ouve a uma interpretação inequívoca. Mesmo que privada.

Um exemplo? Não contem com isso, que essas são mesmo privadas!

By me

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