domingo, 3 de abril de 2016

Domingo



O facto de hoje ser Domingo não implica que você se ponha aí aos saltos de alegria.
Desde logo porque ser Domingo não significa que seja um dia sagrado. São menos de um terço do seres humanos que assim pensa, pelo que agir como se fosse uma verdade universal é um disparate.
Depois porque o facto de ser Domingo não significa que seja dia de descanso. Se pensarmos na quantidade de gente que hoje, Domingo, está a exercer o seu ofício, mesmo na comunidade cristã (transportes, saúde, segurança, comércio, comunicações, restauração…) constatamos que, afinal, não é um dia assim tão especial como isso.
Reparemos ainda que o ser Domingo não obriga a que seja o dia da família. Os horários de trabalho e estudo, as diversas formas electrónicas de prender a atenção do individuo e de o separar do que o rodeia, o aumento das áreas urbanas… tudo isto faz reduzir a quantidade de gente que usa o Domingo para actividades familiares, como refeições, passeios, lazer cultural ou desportivo em conjunto, conversas apenas…

A única coisa que faz com que o Domingo seja um dia diferente dos demais, para além de alguns serviços e actividades lectivas estarem encerradas e alguns templos estarem abertos, é o nome.

By me 

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