terça-feira, 6 de outubro de 2015

Formas de estar



É incrível a quantidade de pessoas que são anti. Anti-Qualquer-Coisa.
Anti-fascista, anti-racista, anti-capitalista, anti-comunista, anti-sistema, anti-euro, anti-violência,… anti!
O que é curioso – ou triste – é que ser anti-qualquer-coisa, por muito nobre que seja a causa, é viver num estado de luta ou confronto permanente. É estar sempre a querer acabar com aquilo de que se é anti. Seja lá o que for!
E ao estar-se em luta permanente na prática está-se em luta consigo mesmo. Porque o resultado de se estar sempre num estado de anti é não se estar pró na vida. Que quem luta sempre na vida acaba por não a viver, por não se aperceber de tudo ou grande parte daquilo que é positivo.
Tenho uma atitude diferente: sou pró! Sou pró-felicidade, sou pró-liberdade, sou pró-responsabilidade, sou pró-bem-estar, sou pró-criatividade. Sou pró!
Claro que tenham cuidado os que impeçam o atingir aquilo pelo qual sou pró! Estão tramados! Que sou anti todos eles, com tudo o que isso implique!

Dirão que é uma questão de semântica. Pois talvez o seja.
Mas entre estar em luta para ser feliz ou ser feliz estando em luta, prefiro o primeiro.


(Nota fotográfica adicional: Apesar de tudo isso, continuo a gostar muito da tal “contra-luz”)

By me

2 comentários:

joaquim bispo disse...

O segundo, queria tu dizer.

joaquim bispo disse...

O segundo, querias tu dizer.