sexta-feira, 2 de outubro de 2015

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Os médicos cuidam-nos do corpo e, por vezes, da alma.
Mas acontece que também eles necessitam de ser tratados. Por médicos ou por pacientes.
Conversar com uma médica (e a partir de meio com outra que veio interromper a conversa com um caso clínico) sobre a necessidade de exercer o dever, mais que o direito, de votar acabou por ter graça.
E, muito curiosamente, qualquer um de nós os três não esquece a primeira vez que o fez e o orgulho em assim contribuir para a sociedade.
E nenhum de nós os três se eximiu a esse dever social de dizer a nossa opinião e escolher o nosso futuro de então para cá.

As minhas desculpas aos três doentes que aguardavam na sala a sua vez.


(Edit by me)

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