terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Big brother, again



E para os que acham que são manias minhas (e de mais alguns que pensam como eu) veja-se a operacionalidade das “receitas sem papel” ou electrónicas aqui descritas.
A ser verdade o conteúdo da notícia, “…o farmacêutico, através do seu cartão de cidadão ou número de utente fornecido pelo doente, consiga saber que receitas há por aviar.”

Significa isto que qualquer um (farmacêutico ou ajudante de farmácia) tem acesso à medicação que foi receitada, bastando para tal saber o número de utente. E sabemos como é fácil ter acesso a esse número, já que consta de um montão de locais onde nos relacionamos com o SNS (exames completares de diagnóstico, tratamentos, farmácias…). Basta mesmo que haja o azar de perder ou ser roubada a carteira com documentos para que o número de utente fique disponível.
Pergunto-me porque raio tem que estar assim disponível o meu historial médico, junto de pessoas que não conheço ou que, na pior das hipóteses, conheço mas não quero que saibam da minha vida privada?

Leia-se AQUI

Orwell, deve estar a rir à brava, onde quer que estejas.
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