Tenho um colega de trabalho que, volta e meia, nos vem falar de como o Acordo de Empresa não está a ser cumprido pela Administração.
Em boa verdade, não é volta e meia mas antes com uma frequência confrangedora! O homem tem toda a razão, de facto existem clausulas que não estão a ser seguidas correctamente e, a menos que se faça alguma coisa, continuaremos a ser prejudicados.
A verdade é que este meu colega enferma de um terrível defeito: ao falar no assunto, fá-lo sempre com os mesmos argumentos, sempre com o mesmo entusiasmo, quase que como se a questão fosse a batalha da sua vida. E, de tanto insistir e sempre da mesma forma, já ninguém lhe liga atenção. Mais ainda, quando o assunto vem à baila, os circundantes, quase que com um sorriso triste, discretamente abandonam o local. O homem tem razão, toda, mas já ninguém o pode ouvir.
Com esta sua atitude, só uma parte no conflito fica a ganhar: a Administração da empresa, que assim continua a não cumprir o acordado e a não pagar o que é devido.
Esta questão recorda-me, com um paralelismo assustador, o que se passa na política portuguesa. E nas denúncias de corrupção e tráfico de influências nas altas esferas do poder. Nomeadamente, nas tentativas de interferir directamente sobre os media, imprensa ou televisões, afastando ou silenciando aqueles que, no exercício da profissão de jornalistas, vão denunciando isso mesmo e outros assuntos. Pondo em causa a integridade moral dessas altas individualidades ou organizações.
Acontece que isso é feito sempre da mesma forma, batendo sempre nas mesmas teclas e com os mesmos acordes. A tal ponto que, por saturado que fica o cidadão comum, acaba por virar a página ou mudar de canal. E as verdades continuam a ser ditas, mas sem efeito algum!
Está na hora de passar a usar outras abordagens, de fazer os ventos soprarem com mais força e com múltiplas direcções. Que o guarda-chuva protector da impunidade de políticos e governantes já está suficientemente abalado e estragado para que uma boa rabanada o leve e deixe a descoberto e vulneráveis aqueles que, aproveitando-se da sua posição, abusam dos cidadãos e dos seus direitos!
Texto e imagem: by me
Em boa verdade, não é volta e meia mas antes com uma frequência confrangedora! O homem tem toda a razão, de facto existem clausulas que não estão a ser seguidas correctamente e, a menos que se faça alguma coisa, continuaremos a ser prejudicados.
A verdade é que este meu colega enferma de um terrível defeito: ao falar no assunto, fá-lo sempre com os mesmos argumentos, sempre com o mesmo entusiasmo, quase que como se a questão fosse a batalha da sua vida. E, de tanto insistir e sempre da mesma forma, já ninguém lhe liga atenção. Mais ainda, quando o assunto vem à baila, os circundantes, quase que com um sorriso triste, discretamente abandonam o local. O homem tem razão, toda, mas já ninguém o pode ouvir.
Com esta sua atitude, só uma parte no conflito fica a ganhar: a Administração da empresa, que assim continua a não cumprir o acordado e a não pagar o que é devido.
Esta questão recorda-me, com um paralelismo assustador, o que se passa na política portuguesa. E nas denúncias de corrupção e tráfico de influências nas altas esferas do poder. Nomeadamente, nas tentativas de interferir directamente sobre os media, imprensa ou televisões, afastando ou silenciando aqueles que, no exercício da profissão de jornalistas, vão denunciando isso mesmo e outros assuntos. Pondo em causa a integridade moral dessas altas individualidades ou organizações.
Acontece que isso é feito sempre da mesma forma, batendo sempre nas mesmas teclas e com os mesmos acordes. A tal ponto que, por saturado que fica o cidadão comum, acaba por virar a página ou mudar de canal. E as verdades continuam a ser ditas, mas sem efeito algum!
Está na hora de passar a usar outras abordagens, de fazer os ventos soprarem com mais força e com múltiplas direcções. Que o guarda-chuva protector da impunidade de políticos e governantes já está suficientemente abalado e estragado para que uma boa rabanada o leve e deixe a descoberto e vulneráveis aqueles que, aproveitando-se da sua posição, abusam dos cidadãos e dos seus direitos!
Texto e imagem: by me
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