É um grupo que funciona em pirâmide.
O seu topo é ocupado por uma pessoa, escolhida entre os que ocupam o patamar imediatamente abaixo. O cargo é ocupado vitaliciamente. Por seu turno, os elementos desse segundo nível são escolhidos pelo líder máximo. O grupo possui ainda diversos outros níveis hierárquicos, sempre nomeados por algum superior. A admissão ao nível mais baixo desse grupo processa-se após aturados estudos por parte do candidato e mediante provas dadas.
Há um outro grupo, também em pirâmide.
O seu topo é ocupado por uma pessoa, escolhida por entre todos os elementos desse grupo, seja qual for o posto que tenham. A ocupação do cargo é a prazo, sendo que, regularmente, todos são chamados a fazer a escolha. Entra-se para este grupo pelo nascimento.
Os dois grupos acima descritos são, respectivamente, a igreja Católica Apostólica Romana e a República Portuguesa. Os cargos em questão são, obviamente, o de Papa e de Presidente da República.
E os eleitores são, também pela mesma ordem, o Colégio Episcopal e o Povo Português.
O que é curioso é que o relevo que será dado pela comunicação social à próxima visita papal ao nosso país já é, a mais de um mês de distancia, bem maior que o dado às candidaturas que se vão fazendo anunciar para o cargo de presidente da república.
Enfim, não será igual para todas! Se o candidato vier de um partido político, ainda que meio dissidente, é referido o seu historial e acompanhados os seus passos, com direito a tempo de antena nos principais noticiários televisivos.
Agora se o candidato não for originário de um partido político, tão fechado na sua organização interna quanto a igreja, então será votado para os canais temáticos, a deshoras e por pouco tempo.
Porque, e é sabido, as eleições não se ganham ou perdem em função das vontades dos eleitores. Dependem, antes sim, de como os media apoiam ou rejeitam cada candidato, fazendo o papel fantasma de supremo decisor, empurrando o comum do cidadão, seja ele um eleitor ou um crente, para o seu lugar de mera ovelha no rebanho.
Texto e imagem: by me
O seu topo é ocupado por uma pessoa, escolhida entre os que ocupam o patamar imediatamente abaixo. O cargo é ocupado vitaliciamente. Por seu turno, os elementos desse segundo nível são escolhidos pelo líder máximo. O grupo possui ainda diversos outros níveis hierárquicos, sempre nomeados por algum superior. A admissão ao nível mais baixo desse grupo processa-se após aturados estudos por parte do candidato e mediante provas dadas.
Há um outro grupo, também em pirâmide.
O seu topo é ocupado por uma pessoa, escolhida por entre todos os elementos desse grupo, seja qual for o posto que tenham. A ocupação do cargo é a prazo, sendo que, regularmente, todos são chamados a fazer a escolha. Entra-se para este grupo pelo nascimento.
Os dois grupos acima descritos são, respectivamente, a igreja Católica Apostólica Romana e a República Portuguesa. Os cargos em questão são, obviamente, o de Papa e de Presidente da República.
E os eleitores são, também pela mesma ordem, o Colégio Episcopal e o Povo Português.
O que é curioso é que o relevo que será dado pela comunicação social à próxima visita papal ao nosso país já é, a mais de um mês de distancia, bem maior que o dado às candidaturas que se vão fazendo anunciar para o cargo de presidente da república.
Enfim, não será igual para todas! Se o candidato vier de um partido político, ainda que meio dissidente, é referido o seu historial e acompanhados os seus passos, com direito a tempo de antena nos principais noticiários televisivos.
Agora se o candidato não for originário de um partido político, tão fechado na sua organização interna quanto a igreja, então será votado para os canais temáticos, a deshoras e por pouco tempo.
Porque, e é sabido, as eleições não se ganham ou perdem em função das vontades dos eleitores. Dependem, antes sim, de como os media apoiam ou rejeitam cada candidato, fazendo o papel fantasma de supremo decisor, empurrando o comum do cidadão, seja ele um eleitor ou um crente, para o seu lugar de mera ovelha no rebanho.
Texto e imagem: by me
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