Descendo a rua Augusta, na manhã de ano novo.
Por tudo quanto é lado, gente que ainda não tinha ido dormir e gente que se tinha levantado havia pouco.
A tónica dominante eram os sorrisos de satisfação e a grande quantidade de gente de mão dada, fosse qual fosse a idade ou nacionalidade.
À porta de um tasco que servia umas sopas e sandochas a quem ia a caminho da cama ou do primeiro trabalho do ano, estes dois fazem-me alto.
Queriam eles que lhes fizesse uma fotografia, que fiz: esta!
E enquanto eu buscava pelo meu bloco-notas para saber como lha enviar, dizem-me, entre o castelhano de um e o italiano de outro:
“Não! Não a envie! Não a queremos! Basta sabermos que vai ficar com ela e que não a apaga nem destrói!”
Efectivamente, o melhor da vida não fica registado em fotografia. Se não ficar na memória e no coração, não adianta pixel ou álbum algum!
Por tudo quanto é lado, gente que ainda não tinha ido dormir e gente que se tinha levantado havia pouco.
A tónica dominante eram os sorrisos de satisfação e a grande quantidade de gente de mão dada, fosse qual fosse a idade ou nacionalidade.
À porta de um tasco que servia umas sopas e sandochas a quem ia a caminho da cama ou do primeiro trabalho do ano, estes dois fazem-me alto.
Queriam eles que lhes fizesse uma fotografia, que fiz: esta!
E enquanto eu buscava pelo meu bloco-notas para saber como lha enviar, dizem-me, entre o castelhano de um e o italiano de outro:
“Não! Não a envie! Não a queremos! Basta sabermos que vai ficar com ela e que não a apaga nem destrói!”
Efectivamente, o melhor da vida não fica registado em fotografia. Se não ficar na memória e no coração, não adianta pixel ou álbum algum!
Texto e imagem: by me
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