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Pergunto-me o que se passa na cabeça de pedagogos, arquitectos e afins ao criarem esta estrutura para um parque infantil num bairro suburbano.
Talvez uma transposição sólida e tridimensional das angústias de quem procura, mais que viver, sobreviver ao fim-do-mês.
E as vergonhas escondidas de quem entra na padaria e pergunta quanto custam dez pães. E, perante a resposta, peça apenas quatro, sem ser capaz de levantar o olhar para os restantes clientes, que também o desviam.
E os medos contemporâneos dos adultos. Que matam as frustrações do dia numa aguardente nocturna. E que chamam rispidamente a pimpolhada curiosa, para que se afastem do excêntrico da rua quando, quase pela meia-noite, fotografa um parque infantil inicialmente deserto.
Texto e imagem: by me
Talvez uma transposição sólida e tridimensional das angústias de quem procura, mais que viver, sobreviver ao fim-do-mês.
E as vergonhas escondidas de quem entra na padaria e pergunta quanto custam dez pães. E, perante a resposta, peça apenas quatro, sem ser capaz de levantar o olhar para os restantes clientes, que também o desviam.
E os medos contemporâneos dos adultos. Que matam as frustrações do dia numa aguardente nocturna. E que chamam rispidamente a pimpolhada curiosa, para que se afastem do excêntrico da rua quando, quase pela meia-noite, fotografa um parque infantil inicialmente deserto.
Texto e imagem: by me
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