quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Super Chefe


Uma das vantagens de se conhecer mais ou menos bem a cidade é podermos decidir onde comer. Em função do tipo de refeição que ali se serve, em função do ambiente que ali se vive, em função dos preços praticados.
Um dos locais onde se pode ir à confiança, desde que não na hora do aperto dos almoços, é este.
Existindo há mais de trinta anos, e sei-o bem que lá estive pouco depois de ter sido inaugurado, foi dos primeiros, que eu saiba, a ter salas reservadas a não fumadores. Muito antes das actuais leis anti-tabágicas. Esta sala era geral e para fumadores, mas possuía duas outras, uma das quais sem tabaco. Confesso que nunca a usei, fumador que sou, mas sempre apreciei a sua existência.
De igual forma tem uma pouco comum forma de pagamento, bem inovadora na época: talões preenchidos na mesa, pagamento à saída, na caixa.
O seu menu? Hambúrgueres no prato, pizzas, crepes salgados e doces, um chili beans como não conheço outro na cidade e alguns outros mais convencionais portugueses, variando de acordo com o dia da semana. Recomendam-se também os vinhos que, não sendo caros, são de boa escolha.
Mas, melhor que tudo, ainda que se tenha rendido a ter um televisor na sala, está normalmente sem som e, se soubermos escolher a mesa, nem damos por ele. Claro que, em sendo dia disso, estará sintonizado no canal que transmita futebol, que há que atrair o público, mas não atrapalha.
O seu nome: Super Chefe, ali na avenida Duque D’Ávila, Lisboa. Para variar as ementas, para fazer uma festarola em conta, para passar um bom momento.


Texto e imagem: by me

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