Se para alguma coisa servem as celebrações, para além
de alegria, é para aprendermos com o passado. E é bom que tu, páh, penses no
que fizeste ou deixaste fazer para que, nestes quarenta e oito anos, passasses
de um acreditar no futuro para um apenas celebrar o presente “inevitável” que
construíste.
E não me digas que a culpa é deles, páh: a mão é tua!
A que segura o cravo, a que empunha a bandeira, a que bate palmas.
Mas páh: também é tua a mão que se confina nos bolsos,
que prime as teclas, que não segura a coronha.
By me
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