É verdade que sim, que tenho uma ferramenta nova.
Tratou-se da junção de oportunidades: aparecer no mercado
físico e local e poder adquiri-la. Mas também de uma aventura.
Uma objectiva com 115º de cobertura é exactamente o oposto
daquilo que usei durante anos e anos. Mas se não treinarmos fora da nossa zona
de conforto, nunca saberemos quais os nossos limites.
Vou brincando conforme vou podendo, usando-a como objectiva
principal, sempre colocada na câmara, pese embora no saco às costas estejam as
que, em caso de necessidade, me permitem fazer o que estou habituado.
No entanto tem havido uma dificuldade adicional com a qual
não contava: controlo de exposição.
O ângulo de visão desta objectiva insere tantos elementos
que é fácil ultrapassar os limites do visível entre as altas e as baixas luzes
numa mesma imagem. Com ângulos mais apertados é fácil escolher perspectivas ou
enquadramentos em que essa questão não se levante e a escolha de exposição
(tempo e abertura) serem muito próximas do correcto, senão o exactamente certo.
Com esta objectiva vejo-me na necessidade de pensar com mais
cautela no que vejo e nas informações que a câmara me dá ou, em alternativa,
recorrer ao uso do fotómetro manual. Gosto de o usar, domino razoavelmente as suas
leituras e creio saber usa-las. Mas dá trabalho e implica mais tempo na
preparação do fazer da imagem. E eu tenho andado preguiçoso.
Mas admito que me tenho sentido num misto de jovem estudante
a descobrir coisas novas e um lutador a propositadamente ignorar o fácil e
conhecido.
By me
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