quinta-feira, 14 de abril de 2022

Dificuldades e aprendizagens




É verdade que sim, que tenho uma ferramenta nova.

Tratou-se da junção de oportunidades: aparecer no mercado físico e local e poder adquiri-la. Mas também de uma aventura.

Uma objectiva com 115º de cobertura é exactamente o oposto daquilo que usei durante anos e anos. Mas se não treinarmos fora da nossa zona de conforto, nunca saberemos quais os nossos limites.

Vou brincando conforme vou podendo, usando-a como objectiva principal, sempre colocada na câmara, pese embora no saco às costas estejam as que, em caso de necessidade, me permitem fazer o que estou habituado.

No entanto tem havido uma dificuldade adicional com a qual não contava: controlo de exposição.

O ângulo de visão desta objectiva insere tantos elementos que é fácil ultrapassar os limites do visível entre as altas e as baixas luzes numa mesma imagem. Com ângulos mais apertados é fácil escolher perspectivas ou enquadramentos em que essa questão não se levante e a escolha de exposição (tempo e abertura) serem muito próximas do correcto, senão o exactamente certo.

Com esta objectiva vejo-me na necessidade de pensar com mais cautela no que vejo e nas informações que a câmara me dá ou, em alternativa, recorrer ao uso do fotómetro manual. Gosto de o usar, domino razoavelmente as suas leituras e creio saber usa-las. Mas dá trabalho e implica mais tempo na preparação do fazer da imagem. E eu tenho andado preguiçoso.

Mas admito que me tenho sentido num misto de jovem estudante a descobrir coisas novas e um lutador a propositadamente ignorar o fácil e conhecido.


By me

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